Palhaços, pernas de pau, banda e uma grande algazarra de crianças

Mais uma vez Papai Noel contou com a ajuda dos empregados da Celesc para fazer 2,4 mil crianças continuarem sonhando e tendo esperança. Nessa quarta-feira (12), na sede da empresa, em Florianópolis, aconteceu uma das festas, que se multiplicaram nos municípios sede das 16 agências regionais da estatal.

O Natal Solidário da Celesc conta com a ajuda de cada empregado para virar realidade. E um bom tempo de preparação a fim de que tudo fique perfeito e nenhuma criança deixe de receber presente. A assessora de Responsabilidade Socioambiental da companhia, Regina Schlickmann, contou que se trata de um dos mais fortes programas corporativos da Celesc.

Banda do Bairro da Juventude não pode faltar nas festas da Celesc

As crianças beneficiadas têm faixa etária de 2 a 12 anos, mas, dependendo da realidade de cada lugar, podem ser feitos ajustes. O objetivo principal é que essas crianças venham de instituições públicas, sejam creches, escolas ou casas lar, normalmente vizinhas das unidades da Celesc. “É muito importante a colaboração e a sensibilização dos nossos empregados, porque eles são os padrinhos. É um processo de engajamento, geralmente presenteando com uma roupinha e um brinquedo, entregues pelas mãos do próprio Noel. É muito carinho envolvido para proporcionar esse momento feliz para as crianças.” Depois de presenteadas, todas participam de um saboroso lanche.

Na soma de todas as edições, o Natal Solidário Celesc já atendeu mais de 20 mil crianças em todo estado. O número deste ano foi um recorde que, conforme Regina explicou, tem a ver com o presidente Cleverson Siewert, que deixa a empresa na sexta-feira da próxima semana (21). “Ele sempre nos estimulou a fazer mais e melhor. Trabalhamos para fechar seu período com chave de ouro.”

O que eu vi

Como repórter com mais de 30 anos de experiência, já cobri muitos eventos desse tipo. E, mesmo assim, ainda é impossível não me emocionar com os elementos básicos do Natal: crianças, sorrisos, decoração, música, envolvimento.

Tudo isso estava lá, no hall da Celesc que, normalmente silencioso, foi transformado em mais uma das aconchegantes casas do velho Noel. Balões brancos e vermelhos lançados dos andares superiores e a banda do Bairro da Juventude, de Criciúma, prepararam o clima.

Depois do tradicional PAPAI NOEEEEEEEEEEEEL, gritado por jovens e poderosos pulmões de uns 200 meninos e meninas, finalmente ele chegou. Para driblar o tumultuado trânsito de Florianópolis – que travaria de vez se os motoristas vissem renas voadoras -, ele chegou cheio de estilo, sobre uma potente moto! E em dose dupla!

Sim! Para alegria da criançada, eram dois velhinhos de vermelho, barbas brancas e botas pretas, mais esbeltos do que nas figuras tradicionais, pois lhes faltava a barriga proeminente.

Foi uma sorte do velho Noel ter trazido ajudante. Enquanto um conversava com as crianças, ansiosas por seus presentes, o outro fazia as entregas.

Presente a presente, mais um sorriso, mais um abraço, mais um carinho e mais um pouquinho da magia da época, neste caso, carregada de solidariedade.

(Texto e fotos: Andréa Leonora)