Novas interdições são decretadas em áreas de cultivos de moluscos em SC por presença de toxina

A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural comunicou a interdição de cultivos de ostras e mexilhões em quatro locais e duas cidades catarinenses. Eles ficam na Barra do Aririú e Ponta de Baixo, em Palhoça, Freguesia do Ribeirão e Costeira do Ribeirão, em Florianópolis. Todos foram interditados, porque foi identificada a presença de uma toxina diarreica acima dos limites permitidos. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.

A partir desta quinta-feira, 13, está proibido retirar e comercializar ostras, mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas. Além disso, continuam interditadas as localidades de Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos, e de Cacupé, Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui, em Florianópolis.

A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.

Maricultura em Santa Catarina

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do Litoral. O setor gera mais de 1.900 empregos diretos e a produção gira em torno de 13 mil toneladas de mexilhões, ostras e vieiras.

Além disso, o Estado é o único do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.