Vídeo: Entenda o "ciclone bomba" que deixou rastro de destruição em SC

A MetSul, que anunciou o “ciclone bomba” e acompanha a passagem do fenômeno pelo sul do país, informa que o evento ocorre quando a pressão atmosférica no centro do ciclone cai de forma muito rápida. Nove mortes foram registradas nas cidades de Tijucas (3), Itaiópolis (1), Chapecó (1), Santo Amaro da Imperatriz (1), Governador Celso Ramos (1), Ilhota (1), Itaiópolis (1) e Rio dos Cedros (1). Uma pessoa está desaparecida em Brusque.

A meteorologista Estael Sias, da Metisul, diz que “quanto mais baixa a pressão atmosférica numa determinada área, mais tem elevação de ar e nuvens carregadas.” O fenômeno acontece, geralmente, associado a contraste de temperatura. Há poucos dias, houve calor histórico e agora há incursão de potente massa de ar polar, ressalta Estael.

O fenômeno é comum é comum no inverno do Norte da Europa e no Nordeste dos Estados Unidos, onde recebe o nome de Nor’Easter. No Atlântico Sul é mais comum em latitudes mais ao Sul de onde está ocorrendo agora, mais frequente a sudeste do Rio da Prata, na costa da Argentina, ou no cinturão de baixas da Antártida. São estes ciclones que “sugam” ar muito frio e trazem queda de temperatura. Isso explica a previsão para temperaturas negativas nas regiões mais altas das serras gaúcha e catarinense.

A meteorologista alerta que nesta quarta-feira, 1º, o ciclone a faixa leste de todo o sul do Brasil e se estendendo até o litoral paulista. Os riscos são vento forte e intensa sensação de frio.