PR define nomes para eleições

Foi realizada na noite de segunda-feira (27), em Rio do Sul, uma reunião do Partido da República (PR), que reuniu lideranças e simpatizantes do partido de todo o Alto Vale. Mais de 100 pessoas prestigiaram o encontro, que contou com a presença do deputado estadual, Maurício Eskudlark e do deputado federal, Jorginho Mello.

A noite também foi de novas filiações, com fichas abonadas por uma das principais lideranças do partido. Destaque para a assinatura da ficha de filiação do ex-progressista Jaime Pasqualini, advogado e ex-reitor da Unidavi. O ato foi apenas formal, pois Pasqualini integrou o partido há dois meses, em reunião com Jorginho Mello na capital catarinense.

A expectativa dos Republicanos em torno do nome de Pasqualini é a cadeira do gabinete do Centro Administrativo Helmuth Baumgarten, atualmente ocupada pelo tucano José Thomé. As manifestações foram todas favoráveis à candidatura de Pasqualini a prefeito, porém, a incógnita é se essas eleições ocorreriam em 2018, com a manutenção da cassação de Thomé e Paulo Cunha (PSD) pelo Tribunal Regional Eleitoral, ou se elas ocorreriam apenas em 2020, quando o tucano concluiria seu mandato.

“Me orgulho de estar nesse desafio para enfrentar as eleições. Todos os partidos são muito parecidos, a diferença está nas pessoas e estou no PR com muita satisfação”, comentou o advogado.

O nome de Maria Helena Zimmermann, a Kika, ganha cada vez mais protagonismo quando o assunto é uma vaga na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A intenção de concorrer a uma vaga à deputada estadual não gerou nenhum mal-estar com o deputado estadual Maurício Eskudlark, que deixou claro que sua intenção é concorrer à reeleição. “Tenho orgulho de fazer política e fazer parte do PR, e quero que a Kika seja minha colega de parlamento na Alesc”, revelou.

Uma das principais lideranças políticas do PR no estado, o empresário e exímio articulador Jorge Goetten de Lima, fez críticas veladas ao governo de Rio do Sul e lamentou que Pasqualini não seja o atual prefeito. “Talvez o Jaime não tenha a popularidade que outros têm, mas com certeza ele não envergonharia seu eleitor, como está ocorrendo”, explicou.

Além disso, agradeceu ao deputado federal Jorginho Mello, que colocou o nome à disposição do partido para concorrer a governador de Santa Catarina.

Acompanhe na edição de amanhã uma entrevista exclusiva com Jorginho Mello, onde ele revela quais as posições e tendências do partido para as eleições que devem ocorrer no ano que vem.

Rafael Beling